sábado, 27 de junho de 2009

Verdades sobre as árvores



  • UMA CASA ABRIGADA POR UMA ÁRVORE SERÁ MAIS FRESCA NO VERÃO.



  • AS CIDADES SEM ÁRVORES PODEM TORNAR-SE TÃO QUENTES QUE ATÉ SÃO CONHECIDAS COMO ''ILHAS DE CALOR''.



  • AS ÁRVORES ABAFAM O BARULHO DO TRÂNSITO NAS ESTRADAS E DOS AVIÕES.



  • AS RAÍZES DAS ÁRVORES LIMPAM OS QUÍMICOS PERIGOSOS DO SOLO, FILTRANDO-OS E TORNANDO-OS MENOS PREJUDICIAIS NO FUTURO.







sábado, 13 de junho de 2009

Plantas em perigo!


Se nada for feito, há oito espécies de plantas que podem desaparecer em Portugal. A situação é ainda mais grave se pensarmos que sete delas (a excepção é o trevo-de-quatro-folhas) não existem em mais nenhuma outra parte do mundo!

Estamos a falar da corriela-do-espichel, da linaria ricardoi, do narciso-do-mondego, do miosótis-das-praias, da diabelha-do-algarve, da diabelha-do-almograve e da álcar-do-Algarve.

Os incêndios, as alterações climáticas e a transformação das florestas em explorações agrícolas intensivas são as principais ameaças a estas plantas.

Os especialistas defendem a criação de um banco de sementes, que garanta a sua conservação no futuro.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Informação utíl para a saúde

A direcção Geral de Saúde, avisa:

  • Que os sintomas de gripe, são:

- Febre

- Tosse/espirros

- Dores de garganta, musculares ou de cabeça

- Arrepios de frio

- Cansaço

- Diarreia ou vómitos

Medidas Gerais de Higiene Pessoal:

  1. Cobrir a boca e o nariz quando se tosse ou espirra, com um lenço ou com o antebraço.
  2. Lavar frequentemente as mãos.
  3. Evitar o contacto com outras pessoas que tenham sintomas de gripe.
  4. Evitar o contacto com outras pessoas quando se tem gripe.

contacto Saúde 24:

808 24 24 24

terça-feira, 2 de junho de 2009

António Aleixo, o poeta de Loulé


António Fernandes Aleixo (Vila Real de Santo António, 18 de Fevereiro de 1899Loulé, 16 de Novembro de 1949) foi um poeta popular português.
Considerado um dos poetas populares algarvios de maior relevo, famoso pela sua ironia e pela crítica social sempre presente nos seus versos, António Aleixo também é recordado por ter sido simples, humilde e semi-analfabeto, e ainda assim ter deixado como legado uma obra poética singular no panorama literário português da primeira metade do século XX.
No emaranhado de uma vida recheada de pobreza, mudanças de emprego, emigração, tragédias familiares e doenças, na sua figura de homem humilde e simples, havia o perfil de uma personalidade rica, vincada e conhecedora das diversas realidades da
cultura e sociedade do seu tempo. Do seu percurso de vida fazem parte profissões como tecelão, guarda de polícia e servente de pedreiro, trabalho este que, como emigrante foi exercido em França.
De regresso ao seu
país natal, restabeleceu-se novamente em Loulé, onde passou a vender cautelas e a cantar as suas produções pelas feiras portuguesas, actividades que se juntaram às suas muitas profissões e que lhe renderia a alcunha de "poeta-cauteleiro".
Faleceu por conta de uma
tuberculose, em 16 de Novembro de 1949, doença que tempos antes havia também vitimado uma de suas filhas.
Possuidor de uma rara espontaneidade, de um apurado sentido filosófico e notável pela «capacidade de expressão sintética de conceitos com conteúdo de pensamento moral», António Aleixo tinha por motivos de inspiração desde as bricadeiras dirigidas aos amigos até à crítica sofrida das injustiças da vida. É notável em sua poesia a expressão concisa e original de uma "amarga filosofia, aprendida na escola impiedosa da vida".
A sua conhecida obra poética é uma parte mínima de um vasto repertório literário. O poeta, que escrevia sempre usando a métrica mais comum na língua portuguesa (heptassílabos, em pequenas composições de quatro versos, conhecidas como "quadras" ou "trovas"), nunca teve a preocupação de registrar suas composições. Foi o trabalho de
Joaquim de Magalhães, que se dedicou a compilar os versos que eram ditados pelo poeta no intuito de compor o primeiro volume de suas poesias (Quando Começo a Cantar), com o posterior registo do próprio poeta tendo o incentivo daquele mesmo professor, a obra de António Aleixo adquiriu algum trabalho documentado. Antes de Magalhães, contudo, alguns amigos do poeta lançaram folhetos avulsos com quadras por ele compostas, mais no intuito, à época, de angariar algum dinheiro que ajudasse o poeta em sua situação de miséria que com a intenção maior de permanência da obra na forma escrita.
Estudiosos de António Aleixo ainda conjugam esforços no sentido de reunir o seu espólio, que ainda se encontra fragmentado por vários pontos do
Algarve, algum dele já localizado. Sabe-se também que vários cadernos seus de poesia, foram cremados como meio de defesa contra o vírus infeccioso da doença que o vitimou, sem dúvida, um «sacrifício» impensado, levado a cabo pelo desconhecimento de seus vizinhos. Foi esta uma perda irreparável de um património insubstituível no vasto mundo da literatura portuguesa.



Que importa perder a vida
na luta contra a traição
se a razão mesmo vencida
não deixa de ser razão.


António Aleixo