quarta-feira, 17 de março de 2010

Águia Real



A águia-real ou águia-dourada (Aquila chrysaetos) é uma ave de rapina diurna da família Accipitridae.




Características físicas:



Comprimento: 66 a 100 cm
Envergadura de asas: 150 a 250 cm
Peso: 2,5 a 7 kg
Como em todas as aves de rapina, as fêmeas são ligeiramente maiores que os machos.




Alimentação:



Ela alimenta-se de ratos, toupeiras e pássaros.




Reprodução:



A época de reprodução inicia-se em meados de janeiro e prolongando-se até maio - setembro, podendo variar de acordo com a região geográfica. Cada casal pode ter até 10 ninhos, mas só 2-3 são usados em rotação. Alguns casais usam o mesmo ninho cada ano, enquanto outros usam os ninhos alternando os anos. O mesmo ninho pode ser usado por gerações. O ninho normalmente é construído em um precipício alto, entretanto podem ser usadas árvores se precipícios não estão disponíveis. O local de ninho preferido é onde a presa pode ser avistada facilmente. O ninho pode ser enorme se o local permitir. Alguns ninhos de precipício medem de 2,5 a 3 m de diâmetro por 1 a 1,20 m de espessura. É volumoso e é composto de varas, ramos, raízes, ervas daninhas, e mato. A fêmea é responsável pela maioria da incubação, embora o macho frequentemente ajude. A postura pode ser de 1-4 ovos, no entanto o mais comum é ser de dois ovos. Os ovos são branco sujo e manchas castanho ou castanho avermelhado. A incubação dura 35-45 dias. As crias que nascem primeiro são mais fortes, frequentemente matam os irmãos menores e mais fracos e os pais não interferem. O filhote é dependente de seus pais durante 30 dias ou mais.




Comportamento:



Formam casais, e um casal precisa até 55 km de território para caçar. Sua velocidade comum durante o vôo é de 45 a 50 km/h, e foram registados mergulhos a velocidades de 320 km/h para pegar uma presa que avistou. A maioria delas no Alasca e Canadá viajam para o sul no outono quando a comida começa a faltar no norte. Mas nem todas as águias migram; algumas permanecem no Alasca, Canadá meridional e no norte dos EUA.


Habitat:



Existe em Portugal, Eurásia, Norte de África e na América do Norte. A área de procriação na América do Norte inclui o México norte-central, os Estados Unidos ocidentais como Dakotas, Kansas e Texas, também o Alasca, e o norte do Canadá. Durante o inverno elas podem ser achadas no Alasca meridional e Canadá, nos oeste dos Estados Unidos e México. São vistas algumas em Minnesota todos os outonos durante a migração e ocasionalmente no rio Mississippi durante o inverno.
São protegidas pelo governo dos Estados Unidos e são consideradas ameaçadas de
extinção. A caça, a eliminação de presas por alteração do habitat natural e o envenenamento por mercúrio são os fatores principais que limitam as populações dessa ave. Elas abandonam seus ninhos durante a incubação se foram perturbadas no seu habitat.




As zebras




As zebras são mamíferos, membros da mesma família dos cavalos, os equídeos, nativos da África central e do sul. A pelagem deste animal consiste num conjunto de listras contrastantes de cor, alternadamente, pretas e branca, dispostas na vertical, exceptuando nas patas, onde se encontram na horizontal.

É nas savanas africanas onde as zebras habitam. Encontram-se distribuídas por famílias: macho, fêmeas e filhotes. Estes animais, por serem atacados habitualmente por leões, podem se tornar animais extremamente velozes, pois para fugirem dos predadores, utilizam a fuga e seus fortes coices, podendo quebrar até a mandibula de um felino. As listras das zebras vão escurecendo com a idade, e estes animais, embora se pareçam, não são todos iguais.

Apesar de parecerem todas iguais, as espécies de zebra existentes não são estreitamente relacionadas umas com as outras. As zebras-de-grevy têm origem de animais diferentes (de outro subgênero) daqueles que originaram as zebras-das-planícies e as zebras-das-montanhas.

Não se encontram à beira da extinção, embora a zebra-das-montanhas esteja ameaçada. A subespécie de zebra-das-planícies conhecida como cuaga (do inglês quagga, que designa o som que o animal produzia cuahaa), Equus quagga quagga, estava extinta, mas projetos de cruzamento entre zebras com coloração semelhante já recuperaram a espécie antes extinta, e o projeto liberou com sucesso vários exemplares na natureza.