quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Mini - informação

Sabia(s) que o ornitorrinco, um animal com bico de pato, que tem pêlo, é um ovovivíparo?


Pois é.
Ovovivíparo é o animal que se desenvolve dentro do ovo, mas no interior do corpo materno.

E também sabia(s) que o ornitorrinco possui um veneno que é parecido aos das serpentes?

Pois é.

E também dizem que as crias quando estão dentro do ovo possuem um ferrão na cabeça, para quando nascerem furarem mais facilmente a casca.

domingo, 11 de janeiro de 2009

as minhas histórias

O dragão egoísta

Num reino muito longe daqui vivia um cavaleiro que estava farto de descobrir a mesma terra.
Um dia pensou em partir. Vestiu uma armadura, procurou uma espada, um escudo e disse:
- Tenho de levar o meu cavalo e também de muita comida.

Galopou, galopou por vales e montes. Até que chegou a uma terra que se chamava Prado Verde onde as coisas eram todas verdes.
Aproximou- se e encontrou um dragão que lhe disse:
- O que fazes aqui no meu território, intruso?
- Vim só explora-lo!
Então o dragão como era muito egoísta respondeu:
- Sai daqui que esta terra não é tua!
E dizendo isto foi-se embora.
O valente cavaleiro não desistiu:
- Tenho de arranjar um plano para ele deixar de ser tão egoísta.
E então meteu-se a comer um belo bife.
Quando o dragão viu aquilo quis um pouco também. Mas ao ver que o cavaleiro não lhe emprestava um pouco, pensou que não devia ser tão egoísta como o cavaleiro estava a ser para ele.
E durante muitos anos ficaram amigos.
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A viagem ao espaço

- Despacha-te Jorge! Assim vamos chegar atrasados. – disse o Miguel.
- Espera, está quase.
Tanto um como o outro tinham que se apressar para não chegarem tarde.
Pois tinham-nos convidado para fazer uma viagem ao espaço. Estavam muito contentes, porque pela primeira vez iam entrar dentro de um foguetão.
Quando o Jorge se despachou, saíram os dois de casa. O pai do deles estava lá fora com o carro. Trazia uma camisa branca, uns calções castanhos, uns ténis amarelos e um boné azul.
- Trouxeram o lanche que a mãe vos pôs na mochila? – perguntou o pai.
- Sim.
- Então ainda bem. Eu não ia querer que vocês passassem fome.
O pai ligou o motor do carro, e depressa o Jorge e o Miguel se sentaram nos assentos destinados para cada um.
Depois de alguns minutos chegaram a uma casa. Era a casa do Sr. Daniel que era um grande inventor e os ajudava quando queriam viajar.
- Venham comigo – ordenou ele – tenho ali uma grande construção ao pé da minha casa que serve de estação espacial, e tem lá dentro um foguetão.
O homem tinha razão, era um grande edifício de tecto aberto.
<<>> pensou o Jorge. – <<>>
O pai deixou-os com o Sr. Daniel porque já estava atrasado para o trabalho.
Ligou novamente o motor do carro, disse <> e partiu a toda a velocidade.
- Então, vamos entrar? Tenho a certeza que estão em pulgas. – disse confiante o Sr. Daniel.



De seguida entraram os três na construção. Era um edifício grande, com janelas altas e bonitas, um tecto aberto e um grande foguetão.
Nesse momento fizeram várias perguntas:
- O buraco é para a descolagem?
- Quando é que partimos?
Ele respondia a todas sem hesitar:
- Sim, o buraco é para a descolagem, mas há uma coisa que vocês não sabem.
- Qual? – gritaram em uníssono.


- É que há um corredor ligado ao buraco, mas é invisível! Eu carrego num botão e o corredor aparece. Mas o mais incrível de tudo é que as outras pessoas não vêm o corredor nem o foguetão.
Logo a seguir o Sr. Daniel disse-lhes para subirem para o foguetão. Era um espaço com milhões de botõezinhos pretos e vermelhos.
-Quem é que vai pilotar esta coisa? – perguntou o Miguel.
- Sou eu. – respondeu o Sr. Daniel. – Mas é através de telecomando. Sentem-se.
E assim fizeram, passados alguns minutos já estavam no espaço. Tinham os dois telecomunicação para falarem com o Sr. Daniel.
Percorreram o espaço durante algumas horas. Não tinham nada para fazer, até que o Miguel teve uma ideia:
- Podíamos ir lá para fora!
- Estás doido? Nem temos fatos!
- Isso é o que nós vamos ver! Deve haver aqui algures. – disse o Miguel.
Então começou a procurar: procurou nos armários, ao pé das camas e em todos os compartimentos que havia. O Jorge ajudou - o a procurar mas sem sucesso.
De repente ouviram a voz do Sr. Daniel:
<<>>
- Sim está. – disfarçaram eles.
Quando a voz se foi embora comentaram entre eles:
- Vamos abrir a porta para ver se conseguimos respirar!
- Sim mas com cuidado.
- E então quem vai?
- Podes ir tu Jorge.
- Está bem. – respondeu ele indignado.
E depressa se dirigiram para a porta. Abriram – na com cuidado mas de repente foram os dois levados pela atmosfera.
Caíram muitos metros abaixo até aterrarem num local onde havia muitos buracos.
- Isto deve ser a lua! – exclamou o Miguel.
- E é a lua!
E enquanto diziam isto, iam - se aproximando cada vez mais perto uns homenzinhos verdes. Um veio ao encontro deles e disse quase a chorar:
- Estes últimos anos não temos recebido visitas! A ultima vez que cá vieram pessoas foi quando o homem pôs o primeiro pé na lua. Por isso queremos que tomem estes rebuçados. Sem eles vocês não conseguem respirar. Os rebuçados são para chupar. Então querem uns quantos?
Como estavam aterrorizados os dois amigos acenaram que sim.
O homenzinho deu um grande saco aos dois. E claro que meteram logo os rebuçados na boca se não podiam morrer.
- De onde vieram? - perguntou –lhes ele.
- Bem… - respondeu o Miguel já mais confiante. –… nós viemos ao espaço num foguetão e agora estamos perdidos.
- Não se preocupem, eu levo - os na minha nave! – disse o homenzinho verde.
E então, entraram para dentro da nave e partiram.
Estavam muito sossegados quando encontraram um príncipe. Ele cabisbaixo estava sentado num asteróide. Tinha um cabelo tão castanho como um carvalho, uma vestimenta amarela cor de ouro e umas calças roxas.
- Porque estás tão triste? – perguntou o Miguel.
- Porque as pessoas do meu planeta não gostam de mim. Dizem que eu não sou um príncipe sem uma coroa.
E dizendo isto, continuou cabisbaixo.
- Nós vamos ajudar-te.
- A sério?
- Sim. - disseram os três.
- Então sigam –me. – disse o príncipe.
Depressa o Miguel e o Jorge entraram para dentro da nave com o E.T. A seguir seguiram o príncipe.
Entraram num planeta que só tinha três cores: castanho, amarelo e roxo. As folhas das árvores eram todas amarelas, os troncos, o castelo do príncipe e a terra eram castanhos e o céu e as nuvens eram roxos.
Depressa eles encontraram as pessoas e disseram - lhes que um príncipe não tinha de usar uma coroa, mas tinha de ser amável e preocupar – se com o seu povo.
As pessoas perceberam e começaram a gostar mais do príncipe.
- Muito obrigado por me ajudarem, adeus.
- Adeus!
Depois das despedidas os três continuaram a viagem. De repente viram uma luz lá ao longe. Era uma estrela. Correram ao pé dela a saber o que é que se passava. Era uma estrela muito prateada, com um lacinho amarelo, uns olhinhos esbugalhados e dois chuchus castanhos bem assentes no centro da cabeça pontiaguda.
- O que é que tens? – perguntou o E.T.
- Como sou prateada as minhas amigas não me deixam entrar nas constelações. Acham que fica feio uma estrela prateada. Como são todas douradas…
- Não te preocupes que nós vamos ajudar – te! – ofereceu o Miguel.
- Obrigado, muito obrigado!
Então o E.T com a sua magia cobriu algumas estrelas de prateado. E quando essas estrelas quiseram entrar na constelação, as outras estrelas ( as que estavam douradas) não as deixaram entrar. E então perceberam que não importava a cor mas sim estarem todas juntas.
- Obrigado! – repetiu mais uma vez a estrela.
- De nada. Até á próxima! – responderam eles.
A seguir encontraram um planeta com muitas árvores e pássaros contentes a piar. De uma árvore oca saiu uma fada. Tinha um bonito vestido de seda com flores azuis e amarelas, uma coroa de margaridas e uma varinha com uma estrela tão dourada e amarela como ouro.
- Olá eu sou a fada Júlia. A floresta inteira vai ser destruída por escavadoras gigantes e eu e as minhas amigas fadas estamos em perigo. – disse rapidamente.
- Espera, fala mais devagar. Há escavadoras gigantes a destruir a floresta?
- Sim.
- Então vou levá-las a vocês às árvores para a lua e lá nada vos vai fazer mal. – disse o
E dizendo isto fez magia e as fadas e as árvores desapareceram. A seguir continuaram viagem.



Voaram , voaram até encontrarem o foguetão que já estava parado. Eles despediram - se do E.T e subiram a bordo do foguetão.


Passadas algumas horas já estavam em casa do Sr. Daniel.
- Então meninos aconteceu alguma coisa que eu não saiba?
­- Não, nada mais nada menos que uma aventura com homenzinhos verdes e outras coisas do espaço. – disse a rir o Miguel.

Quando acordou o Miguel disse:
- Isto deve ter sido um sonho! E o meu irmão Jorge estava comigo!
Depois, abriu a janela e de repente caiu do céu um papel a dizer:

Obrigado por tudo!
Do E.T, do príncipe, da estrela prateada e da fada Júlia.

David Santos

Os meus poemas

A família

A família é algo,
Que muita gente não tem:
Alguns meninos de África,
E os sem abrigo também.

A família é um mundo,
Um mundo de alegria
Que não se pode comparar,
A uma casa vazia.

A família é necessária,
É necessária a valer.
Mas temos que a respeitar,
Ajudar e obedecer.

Na família há sentimentos,
Que muitos amigos não dão.
São o amor e a ternura,
E também a compreensão.


David Santos

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A ilha da fantasia

Uma vez embarquei,
Numa viagem até à ilha
E essa ilha era,
A ilha da fantasia.

Quando lá cheguei,
Vi fadas e gnomos
Elfos e princesas,
Cada um com as suas riquezas.

Havia castelos e castelos,
Com cavaleiros a guardar
E não faltava lá não,
Um rei para mandar.

Não pude entrar neles
Porque ninguém gostava de mim,
Tive de me ir embora que chatice,
Já não podia voltar ali!

Fui-me embora da ilha,
Triste e chateado.
Quando mais tarde recordei aquilo,
Não consegui ficar calado.


David Santos

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A minha irmã

Ela chama-se Sofia,
E é uma menina tagarela.
Eu com a minha irmã ando à luta,
Mas gosto muito dela.

E por falar em luta,
Puxa-me os cabelos a minha irmã.
E ela não gosta de fruta,
Nem de uma única maçã.

Não pode tocar na fruta,
A minha irmã Sofia.
E quando a vai experimentar,
Começa logo a vomitar.

Tem uma cara fofinha,
Que até apetece tocar.
E eu às vezes não percebo,
Porque a ponho a chorar.

Sei que também eu a provoco,
E ela me vem bater.
Mas tenho que me dar bem com ela,
É um bom exemplo para aprender.


David Santos

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As árvores

Quando estava a tomar banho
E estava a pôr champô,
Lembrei-me duma coisa gira:
Eram as árvores do meu avô.

Tinham muitos ramos diferentes,
Como as patas duma centopeia.
E vinham roubar frutos,
Aqueles ladrões incompetentes.

Aquelas árvores eram lindas,
Eram lindas de morrer.
Quando o Verão chegou,
Os frutos fui colher.

Tenho uma árvore preferida,
Da horta do meu avô.
É uma árvore com buraco,
E um esquilo para lá entrou.

As árvores são muito boas,
Dão-nos oxigénio para respirar.
As do meu avô dão frutos
Com sementes dentro,
Para as podermos semear.


David Santos

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O mundo

O mundo tem,
Cinco continentes.
Tem rios e oceanos,
E também afluentes.

No mundo há elementos,
Que são da Natureza:
São o fogo, a água, o ar,
E também a terra,
Com sementes a germinar.

No mundo há guerra,
Que nunca vai acabar.
Mas uma coisa é certa:
Pela paz se vai lutar.

O mundo é um lugar,
Que para sabermos viver
Temos de o ajudar,
E também de cuidar.

O mundo foi poluído,
Por quem não gosta dele.
E quem o poluiu,
Não devia ter ofendido.

David Santos

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O peixe colorido

Estava um pescador a pescar,
E de repente viu:
Lá no fundo, lá no mar,
Um peixe que sorriu.

Era um peixe colorido,
Com sete cores muito diferentes.
E o pescador fugiu com medo,
Dos seus olhos reluzentes.

Era um peixe falador,
Toda a gente o admirava.
Não se calava por um segundo,
Contava histórias de todo o mundo.

Então apareceu o pescador,
Que à pouco tinha fugido.
Tinha cara de malandro,
E vinha com um grande sorriso.

“Temos peixe para o jantar”,
Exclamou o pescador divertido.
Ao ouvir isto fugiu o peixe,
Causando um grande alarido.


David Santos

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O rei que não sabia contar

Era uma vez um rei,
Que não sabia contar
Os números de um a dez,
E nem os dedos dos pés.

Uma vez disse:
- Tenho de arranjar,
Uma pessoa que saiba contar
Para depois me ensinar.

Procurou em casa das pessoas
Mas elas não sabiam contar,
E as pessoas que sabiam
Não gostavam de ensinar.

Percorreu vales e montanhas,
Casas e casarões.
Até que se cansou o pobre rei,
Com medo dos dragões.

E esses dragões
Precisavam de ser vencidos.
Então vieram muitos homens,
Loucos e enfurecidos.

Os dragões foram vencidos,
Porque se deixaram vencer.
Pois as armas dos guerreiros
Metiam medo a valer.

Coitado do rei
Que não pode encontrar,
A pessoa que ele queria
Para o poder ajudar.

E o pobre rei,
Pensava que não sabia contar.
Então apareceu o dez e disse-lhe:
- É só pensar!

O nosso rei,
Já sabia contar.
Mas o que faltava agora
Era saber dançar.

David Santos

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Os alunos inconscientes

Lá na minha escola há alunos,
Que não querem aprender.
São alunos inconscientes,
Não sabem o que estão a fazer.

Portam-se mal é verdade,
Chateiam a professora.
E quando os mandam para a rua,
Vão logo fazer maldade.

Muitos querem aprender,
E eles não estão a deixar.
Mas uma coisa é certa:
São eles que se estão a prejudicar.

Arranjam muitos problemas,
Os alunos da minha escola.
E mais tarde é que tomam consciência,
Do que estão a fazer agora.

Gostava eu de saber,
Porque fazem eles aquilo.
Não pensam antes de fazer,
Ninguém fica tranquilo.


David Santos

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Poema da criança

Uma criança é uma beleza,
Uma criança é um amor
Uma criança é uma surpresa
Melhor que uma flor.

Uma criança é um pássaro,
Um pássaro voador
Que traz uma mensagem
Uma mensagem de louvor.

E essa mensagem
Traz deveres e direitos,
Para a criança cumprir
E os pais respeitar,
Para nunca as maltratar.

Uma criança é um tesouro
Que os pais podem ter,
Se não houvesse crianças
O mundo ia morrer.

David Santos

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A poesia

Gosto muito de escrever,
A maravilhosa poesia.
Escrevo sobre a natureza,
Ou até mesmo a fantasia.

A poesia é boa,
Podemos brincar com ela.
Relacionar a noite e o dia,
Imaginar coisas fantásticas
É brincar com a poesia.

Para se escrever poesia,
É preciso estudar português.
Seleccionar as letras do dia-a-dia,
Perceber tudo de uma vez.

A poesia vai-se aprendendo,
Devagar e calmamente.
Não é difícil para quem sabe,
O segredo está na mente.

Já escrevi muita poesia,
Nunca vou ter preguiça de a escrever.
É amiga quando preciso,
E não tenho nada para fazer.

David Santos


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A leitura

Ler faz muito bem,
Ajuda-nos a sonhar.
Navegar por entre os livros,
É coisa que se pode imaginar.

Há pessoas que não entendem
Que a leitura é essencial.
Ler um livro de aventuras,
É algo que não faz mal.

A leitura melhora a escrita,
Para bons textos se escrever.
Ler é sonhar acordado,
E o mundo dos livros de compreender.

Quem não gosta de ler,
Tem de tentar ver:
Que a leitura é fantástica,
É fantástica a valer.

Qualquer pessoa pode ler,
Ninguém a vai impedir.
Com a leitura se pode aprender,
E também se pode rir.


David Santos

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Os animais

Podem ser cães,
Gorilas ou ratos.
Coelhos e girafas,
Ou até mesmo gatos.

Todos são animais,
Que merecem ser respeitados.
Há pessoas que já não os querem,
E depois ficam abandonados.

Não merecem ser maltratados,
Alguns pobres animais.
Há gente que os maltrata,
E eles já não aguentam mais.

Muitas vezes quem sofre mais,
São os animais domésticos.
Como o cão e o gato,
E até o rato,
Que se esconde no buraco.

As pessoas dão-lhes porrada,
Não pensam que os magoam!
Umas até nem se importam,
Que eles sobrevivam ou morram!

Se fossem os animais,
A fazer mal aos humanos,
Talvez eles não os magoariam,
E então entendiam,
O que estão a fazer todos estes anos.

David Santos

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Reciclar é importante

Quando se vai despejar o lixo,
Tem de se tomar atenção!
O amarelo é o do plástico,
E o vidro vai para o vidrão!

Reciclar é importante,
Para se viver melhor.
Se o lixo estivesse todo misturado,
O mundo ficava pior.

Se se uma caixa espalmar,
Está-se a poupar espaço.
Para quando se puser no papelão,
Não haver tanta confusão.

A maior parte do lixo está,
Espalhado pelo chão.
E deita cheiros tóxicos,
Que fazem mal ao coração.

Se não houvesse ecopontos,
Havia grande desarrumação.
E era difícil entender,
Para que servia o pilhão.

David Santos


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A amizade

Um amigo é uma pessoa,
Que está sempre ao pé de nós.
Podem ser colegas da escola,
Ou até mesmo a nossas avós.

Nos momentos mais difíceis,
Há um amigo sempre disposto:
A acarinhar-nos quando é preciso,
E a dizer-nos o que havemos de fazer,
Mesmo quando não temos juízo.

Um amigo ensina-nos coisas,
Que podem ser úteis para a vida.
Coisas que nos fazem pensar,
O que um amigo é para nós,
E mais tarde as vamos recordar.

Não é por um amigo ser diferente,
Que deixe de ser quem é.
Um amigo é um amigo,
Capaz de mar muita gente.

Quem se faz passar por amigo,
Não é amigo de verdade.
Só está a enganar quem gosta dele,
E a mostrar falsidade.


David Santos

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Os meus pais

A minha mãe é conselheira,
Diz-me para eu estudar.
E eu tenho que me aplicar na escola,
Para um futuro poder ganhar.

O meu pai também quer,
Que eu me ande a aplicar.
Mas há uma pequena chatice:
Ele não deixa de fumar.

O meu pai é guarda,
A minha mãe educadora.
Que serei eu no futuro?
É uma questão que estou a pensar agora.

Os meus pais são,
Dois amigos de que eu gosto muito.
Por eles fazia tudo,
Até dava a volta ao mundo.


David Santos

anedotas

Era uma vez um menino chamado João, a mãe pediu-lhe para ir ao supermercado e disse-lhe para ele dizer a tudo que sim. Ele chega lá e chegam uns rapazes de 17 e 18 anos e perguntam-lhe?
- Queres levar porrada?
- Sim.
Chega a casa todo aleijado e contou tudo à mãe. A mãe diz:
- Agora vais dizer a tudo que não!
Chega lá ele outra vez no dia seguinte e aparecem lá os rapazes da última vez e perguntam:
- Ficaste satisfeito?
- Não.

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No início do ano, a professora estava a preencher as fichas dos alunos:
- Então como te chamas?
- Manuel dos Santos, srª professora.
- E que idade tens?
- Seis anos.
- E onde nasceste?
O miúdo hesitante:
- Numa cama de maternidade...

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Num dia de escola a professora vira- se para os alunos e diz:
- Para trabalhos de casa quero que escrevam uma piada.
No outro dia a professora começa a perguntar as anedotas aos alunos e chega a vez do Zézinho.
- O canguru tem pêlos no cú.
- Essa não Zézinho. Essa é muito feia. Inventa outra, rapidamente!
Passado um bocado o Zézinho grita:
- Já sei, já sei.
- Já sabes. Então conta!
- O canguru tem pêlos na beiça. Só não tem no cú porque a professora não deixa.


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Numa missão da NASA foram enviados quatro astronautas: Um Americano, um Francês, um Russo e um Alentejano.
A NASA permitiu a cada astronauta que levasse, para passar o tempo, qualquer coisa desde que o peso não fosse superior a 50 Kg.
O Americano pediu 50 Kg de hamburgueres. O Francês levou a esposa. O Russo 50 Kg de livros científicos. O Alentejano levou 50 Kg de tabaco SG.
De regresso à Terra, passados cinco longos anos,inicialmente saiu da nave o Americano com o triplo do seu peso, depois o Francês com um filho em cada braço, depois o Russo com a sua tese de doutoramento concluída e, finalmente, saiu o Alentejano, que se dirigiu ao microfone, com um cigarro em cada canto da boca e perguntou:
- Porra!!!! Alguém tem lume??????

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Um mendigo pede a uma mulher uma moeda.
- Para que quer a moeda?- pergunta a mulher.
- É para comprar uma sandes, senhora.
- Ó homem, mas são sete e meia, depois não tem apetite para jantar!!

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O Ministro de Saúde vai visitar um manicómio e repara que no átrio havia 2 relógios e cada um marcava horas diferentes. Ao ver aquilo pergunta a um doido:
- Desculpe lá, amigo. Diga-me porque razão há dois relógios a marcar horas diferentes?
- Muito simples, se marcassem os dois a mesma hora só era preciso um relógio.

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Num comício, o Presidente discursava sobre a economia nacional por ocasião do fim de ano. Para isso, ele trazia cábulas nas calças e o discurso foi o seguinte:
- O país tem vindo a verificar um crescimento na agro-pecuária, medicina, educação e como vocês sabem a hotelaria traz para este país e e e e.... - ele procurava, desesperado, a cábula escondida na cinta das calças e, como encontrou uma etiqueta onde estava escrito 'cotton', acrescentou
- e e e e cotton, quero dizer a hotelaria produz muito cotton.

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Sabes qual é o cúmulo do arrepio?
É um indivíduo escorregar por um corrimão de lâminas afiadas e cair encima de uma bacia com álcool.

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O padre de uma aldeia era já muito velhinho, então chamou-se um novo, acabadinho de sair do seminário.
O padre velho ia orientar o novo nas suas funções na sacristia.Começou por dizer que naquela aldeia as pessoas nunca iam à igreja, tirando três velhas beatas.O padre novo disse que iria fazer o máximo para chamar mais pessoas.
Passou uma semana e viam-se sempre as mesmas três beatas. O padre novo começou então a magicar um plano para chamar a atenção.Passado algum tempo o padre velho passa pela igreja e vê que está cheia de pessoal, velhos, novos, crianças, doentes, tudo!Vai de imediato ter com o padre novo e diz-lhe muito irritado:
- Meu filho, que tenhas deixado crescer o cabelo, tudo bem, afinal de contas Jesus também usava cabelo comprido. Que te vistas com jeans e t-shirt preta, tudo bem, afinal de contas, nós os padres também nos vestimos de preto. Que tenhas substituido o coro por uma banda rock, ainda vá que não vá. Que em vez de "amen" digas "oh yeah", ainda se aceita. Mas o letreiro luminoso à porta da igreja a dizer "Ostia Club", isso é que é de mais!!!

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O senhor Joaquim era proprietário de uma farmácia. Certo dia passa por outra farmácia e lê: "Farmácia do senhor Estácio. Proibido estacionar".
Então quando chega à sua farmácia e escreve o seguinte letreiro:
"Farmácia do senhor Joaquim. Proibido joaquinzar".

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" Uma moça da cidade vai ao campo e pergunta a uma moça do campo:
- Então o que é isto?
- Isto é uma vaca.
- E para que serve estes espetos?
- O mulheri, isto não são espetos são cornos.
- É por os cornos é que sai o leite que lá na cidade há?
- Nã é isso, isto é pa marrar nos bois que lhes puxam de mais as tetas."

David Santos